







jardim onde as rosas não falam
A instalação parte da reconstrução do ambiente doméstico para abordar a tensão entre a autonomia feminina e o estereótipo da esposa coadjuvante devotada à família e à casa, subserviente e submissa, para propor uma reflexão sobre os comportamentos alimentados pelo patriarcado latinoamericano.
Ao utilizar o marcador de fila para delimitar o espaço entre o público e o privado, o trabalho também visa, ainda, pensar o lugar da sociedade, na qualidade de quem assiste, e sua responsabilidade na tomada de posição diante de relacionamentos íntimos que transcorrem sob essa dinâmica desigual que se estabelece entre poder e sujeição.
Técnica: objetos domésticos, tapete, tecido, apliques, linha, tinta para tecido e 2 marcadores de fila de metal.
Dimensões totais. 1m2 100x100cm.