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tum-tum, que seja infinito enquanto dure (2018 - aberto)

série de fotografias que registra representações cotidianas do símbolo do coração, seja verificado em formas aleatórias, (corações ao acaso) de folhas, pedras ou flores, seja em alimentos ou objetos corriqueiros que massivamente o reproduzem.

historicamente, antes do século XIV o formato conhecido como coração não era associado ao órgão humano mas sim a folhagens. é somente na Idade Média, a partir do século XV, que o símbolo passou a ter conotação romântica e vinculação à ideia do amor.

tum-tum é uma crônica visual despretensiosa, uma ode simbólica ao amor, que toma emprestado de Vinícius de Moraes seu subtítulo, a partir de seu "Soneto de Fidelidade", acenando com a possibilidade de encontrar amor e sentido nos restos.

"Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure".

 

Ano de produção: 2018 - em andamento

Técnica: fotografia digital, impressa em papel algodão com pigmento mineral, moldura acrílica

 

Dimensões: 15x15x5cm.

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