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vazio, em cores (2016 - 2024)

instalação-relicário de ausências. caneta posca, barbante, fita crepe, pregos, fotografia digital, arquivos fotográficos, restos de tela de pintura e moldura laqueada na cor amarela recuperada do lixo e recortes de jornal.

 

o texto escrito no avesso da tela sugere uma expectativa de encontro frustrada pelo abandono, pelo descaso ou pelo desencontro de momentos da vida, e relembra o desejo de seguir caminhando de forma organizada adiante, evocando uma ausência aconchegada pela determinação (ou livre-arbítrio). os arquivos são dispostos cartesianamente na parede, amparados pela parte interna da moldura amarela recuperada do lixo, que, ao mesmo tempo, delimita o espaço íntimo-interno, um caos organizado, daquilo que ficou de fora-externo, a casinha amarela bela e vazia.

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