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    marina santa teresa (2014–2016)

    Entre o sal do vento e o silêncio das marés, marina santa teresa ergue-se como um poema visual tecido em transparências e pausas. Apropriando-se de paisagens e gestos da vida à beira-mar, a obra não retrata o litoral em si, mas o que nele ressoa: o ritmo cíclico das partidas e retornos, os intervalos entre o que se foi e o que ainda virá.

    É nas camadas sutis – na sobreposição de imagens, na delicadeza do papel vegetal – que emergem os temas que atravessam a instalação: ausência e presença, tempo e contratempo, fracasso e reencontro. Como ondas que vêm corrigir sua própria rota, cada imagem parece conter em si o desejo de recomeçar.

    Mais do que representar, a obra sugere. Convoca o olhar ao silêncio, à contemplação, à escuta do que não se vê. É um convite a perceber os ciclos internos que, assim como as marés, nos movem – inevitáveis, contínuos, misteriosos.

    Técnica:
    Fotografia digital impressa em papel vegetal, com jato de tinta sobre madeira.

    Dimensões:
    Fotografias: 20 × 20 cm
    Instalação: 100 × 100 × 1,5 cm

     

     

    Juliana Jacyntho   

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